sábado, 20 de junho de 2015

ENTRE A PLANTA E A COLHEITA

A sabedoria transmitida por Deus começa no campo, aonde o lavoureiro começa o seu humilde trabalho preparando a terra, arando o chão árido para depositar a sua semente, se apenas soltasse a semente na terra dura ela morreria em poucos instantes, porem ele pressente a necessidade desse trabalho e o faz mesmo que árduo...





A semente é cuidadosamente escolhida e depois preparada para que dela nasça frutos fortes, de qualidades.

Depois de enterrada a semente o agricultor trabalha no plano invisível, ele observa, molha o chão, espanta os predadores, por que ele sabe que mesmo fora do alcance de sua visão, o fruto do seu trabalho está se desenvolvendo,e seu nascimento vai depender do seu trabalho.


Esse humilde servo só pode fazer o que está ao seu alcance, sendo que a outra parte depende do tempo, que um ciclo está começando e que esse ciclo tem um tempo determinado que não está sobre a sua ação, durante esse período ele remove pragas, prepara o ambiante para que esse fruto nasça com segurança.



O tempo que se fez necessário passa e aí vem o milagre da multiplicação, aquela sementinha bem cuidada vem agora multiplicada centenas de vezes, agradecendo com a prosperidade a dedicação daquele humilde cervo de Deus, transformando a vida dele e de sua família num manancial de bençãos e alegrias.


Mas se ele tivesse preparado a terra,plantado a semente e em seguida a abandonasse a própria sorte? Por certo o prejuízo seria devastador!
Ou se não tivesse a paciência de esperar pelo tempo natural e tentasse abortar esse fruto prematuramente? Também colheria o infortúnio, e com isso o desencanto e o desalento.

Assim também é nosso trabalho, precisamos preparar o terreno que vamos trabalhar, escolher a dedo as pessoas que serão nossas sementes, cuidarmos delas com zelo e carinho e esperarmos o tempo de maturação, para que o milagre da multiplicação aconteça de forma natural e abundante, trazendo consigo a prosperidade e a alegria.

O que vejo hoje são pessoas apressadas, querendo colher antes de plantar,e quando plantam não cuidam e quando cuidam não tem a paciência de esperar o tempo de colher, saem em busca de outras terras quando não foram capacitadas a produzir naquela que já se encontravam sobre seus cuidados.


Ano após anos de frustração em frustração vão enfraquecendo, até que sucumbem definitivamente e depois tornam se expectadores do sucesso alheio, com a alma repleta de amarguras.


O conselho que lhes dou e o faço com a humildade de quem aprende com os erros, é quando lhes apresentarem um negócio analise se é terra fértil, se não for descarte, se for trabalhe até que o ciclo natural se cumpra, porque se a terra é mesmo fértil a colheita é certa e sagrada.

Como saber se a terra é fértil? Comece pesquisando se é integra. Se o serviço que oferece trás benefícios para as pessoas. Se esse benefício é oferecido por um valor justo, se as respostas coletadas forem sim, o sucesso depende apenas da sua fé e coragem...

segunda-feira, 15 de junho de 2015

OURO DE TOLOS!

Um garimpeiro depois de muito sofrer em suas peregrinações de garimpos em garimpos, um dia encontrou um pequeno veio, mas de um ouro de ótima qualidade.

A partir daquele momento sua vida deu um salto de qualidade, começou a mandar dinheiro para a casa, o filho pode ir para a faculdade, em seguida investiu em boas ferramentas, pode comprar um bom carro e por fim comprou a casa dos seus sonhos.

Com o passar do tempo a febre do ouro começou a contaminar aquele homem, ele que nunca havia conhecido a prosperidade, agora tudo lhe parecia muito pouco.

Um dia com o coração cheio dessa angustia deu ouvido a um conhecido, que lhe falou assim

- Zé você está perdendo tempo aqui com essa mina, ela não dá quase nada, eu tenho uma pra você muito melhor, dá no minimo 3 x mais que essa!

O Zé respondeu:

- Você ajeita esse negócio pra mim?

O amigo:

-Mas homem, agora mesmo.

Então o Zé trocou sua mina que lhe trouxe a prosperidade por uma que lhe traria 3 x mais. Medo do trabalho o Zé nunca teve e assim arregaçou as mangas, foi para cima, cavou dia e noite, encontrou um grande veio de ouro. Investiu suas reservas em maquinários, contratou funcionários e foi tirando kilos e kilos de ouro.

Então o Zé foi para a cidade com seu caminhão carregado até as tampas de ouro, chegou no comprador com um sorriso de orelha a orelha.

O avaliador retirou uma amostra daquele ouro.


- Sr José, o sr está de brincadeira comigo? Isso que o sr me trouxe é ouro de tolo, não tem nenhum valor comercial! Isso é pirita, apenas se parece com ouro.


Desesperado o Zé voltou ao seu garimpo, mas chegando lá descobriu que esse já havia sido ocupado por outra pessoa, que transbordava de alegria a cada dia de trabalho.

O Zé agora ainda anda de garimpo em garimpo em busca de sua paz.

E nós quantas vezes deixamos o nosso negócio, que conhecemos, que nos da fruto, para irmos atrás de algo cheio de promessas que não podemos checar...

Cuidado com o ouro de tolo, ele é muito mais comum que possamos imaginar.