As casas começavam a serem enfeitada, as mães começavam a produzir as bolachas, a gente começava ir aos campos compra o pinherinho.
Chegava o dia de arrumar o pinheiro a família se reúnia ao redor da frondosa arvore, bolinhas de um vidro quase imperceptível de tão finininho iam quebrando e arrancando puxões de orelhas, e as neves de algodões voavam e se instalavam sobre os pinheiros.
Começava se a contar a histórias através de lindos presépios e a aura do natal, o espirito natalino tomava conta de todo o nosso coração.
E a imaginação e ansiedade nos acompanhava até a noite mais esperada do ano.
Hoje estamos nesse momento a um dia da vespera de natal e não há mais brilho no olhar, não há mais a ansiedade da chegada e não há mais poesias nos olhares, é apenas mais um dia, como todos os outros.
Aí eu me pergunto, até quando vamos matar as ilusões, até quando vamos destruir a poesia, que foram guardada pelas tradições durante tantos séculos? Até tiramos toda a graça do mundo?
Eu não sei a resposta, mas graças a Deus tenho salvo nas lembranças toda a poesia de um dia de Natal.
E tomado por esse espirito Natalino é que venho aqui desejar a vocês todos meus amigos, um dia diferente, um dia que a nostalgia encontre um canto para encantar seu coração, um dia que você olhe para um menino na rua e enxergue um anjo de rosto encardido pelas desventura e que seu coração seja tocado pelo desejo de dar um abraço como um presente de amor.
O Natal foi a maneira que o salvador encontrou de dizer ao mundo que venho para trazer alegrias, esperanças e muito amor...
Então no meio de todo esse novo normal deixe transboradar o amor que há em seu coração e que inunde tudo o que te rodeia, pois é de amor que esse mundo esta carente.
Feliz Natal meus grandes amigos.
Dionysio